o essencial é invisível aos olhos


O primeiro livro que eu li de verdade, foi Pretinha, eu? de Julio Emilio Braz, eu tinha seis anos e não queria ler de jeito algum, mas a minha mãe me obrigou a fazê-lo, então todo dia depois da escola, eu pegava o livro e entrava no mundo daquela garota que sofria por ser negra.
Quando terminei de ler o livro, percebi que aquilo o que estavam fazendo por ela era completamente errado, e fiquei com nojo daquilo. 
Desde então, sou a favor de você ser o que é sem dever nada a ninguém.
Não tenho preconceito algum, e contanto que a pessoa não me incomode, eu não vou falar mal dela e sequer brigar com ela. As únicas coisas que sou contra são: agressão, hipocrisia e ignorância.
Recentemente terminei de ler O Pequeno Príncipe, e adorei o livro, quer dizer, é um pouco triste, mas é muito bom. E acho que entendi um pouco sobre o que ele fala quando as pessoas grandes se importam demais com os números e esquecem as coisas realmente importantes.
E vejo isso. Por exemplo, o que eu entendi foi que, como o livro foi escrito na época nazista, acredito que ele quis dizer que as pessoas viam demais a casca dos outros e esqueciam as coisas que realmente importavam, e era isso que Hitler enfativaza, que os judeus eram impuros e coisas assim.
Além disso, acho que o pequeno príncipe representava uma pequena parte das pessoas que não se importava com números, e sim com o que a pessoa era em si, com o que estava por dentro e não por fora.
E afinal, são as coisas que vêm do coração que realmente importam. Como em uma frase que a raposa fala para o pequeno príncipe, que é assim: o essencial é invisível aos olhos.
E é mesmo, pelo menos comigo é assim. Eu não vejo somente a casca da pessoa, eu tento enxergá-la por dentro e conhecê-la do coração.
Eu sou muito estranha, não é?
Bem, agora eu tenho que ir. Trabalho para fazer. Bye.

                                                                                           -S.C

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